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Colocada: 05 Fev 2013 11:37 Assunto: Timewarp da ZON |
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A ZON iniciou os testes de gravação na cloud, abandonando a gravação na box:
"A Zon está a testar o seu serviço Timewarp em modelo de cloud. Assim, os utilizadores deixam de necessitar de caixas com disco rígido para gravarem os programas ou acederem aos emitidos nos últimos sete dias.
“Já está a funcionar em testes-piloto” com cerca de 200 utilizadores, desde Novembro do ano passado, e a receptividade tem sido “excelente”, garante Pedro Bandeira, director de desenvolvimento na Zon.
O novo modelo, denominado de NPVR (de “network private video recorder”), unifica os modelos actuais de PVR com disco e do Zapper sem disco rígido. Neste, co-existem uma placa com o processador de descodificação, memória (RAM ou flash), um desmodulador e um modem que pode chegar a transmissões até 30 Mbps.
Em cloud, elimina-se a necessidade do disco rígido e a atenção foca-se na velocidade de transmissão. A velocidade já assegurada de 30 Mbps “é suficiente” no modelo de gravação em cloud, garante o responsável da Zon.
Para os clientes, “simplifica a vida” com várias vantagens, como não ficarem limitados a apenas duas gravações em simultâneo, como sucede agora. Por outro lado, abre espaço a uma “gestão mais dinâmica” da facturação: o cliente passa a poder pagar pelo espaço em cloud que pretende para ter as suas gravações. “Contrata o que quiser”, diz Pedro Bandeira.
Mas o que quiser não será partilhado, tal como ocorre agora. Ou seja, um cliente não pode partilhar os conteúdos gravados em cloud com quem quiser mas apenas no espaço que contratou para a facturação. Numa casa onde existem duas ou mais “set top boxes”, os utilizadores desses terminais podem aceder às gravações. Fora desse espaço, não é possível, não há partilha de conteúdos entre utilizadores com diferentes contas e/ou “set top boxes”.
No entanto, o modelo final de partilha em cloud ainda está a ser estudado pela operadora. Isto porque se a lei nos EUA é mais restritiva, obrigando a que cada utilizador tenha um espaço de gravação próprio, na Europa pode existir essa partilha entre utilizadores. A opção não está ainda tomada entre partilha ou não, diz Pedro Bandeira. Em síntese, o operador pode gravar um único conteúdo e ele estar acessível a milhares de clientes, evitando o que sucede agora de cada cliente gravar no seu PVR.
Para a Zon, este modelo reduz os custos do equipamento terminal, não está dependente de problemas e variações de custos no fornecimento dos discos rígidos e não aumenta os custos em centros de dados. “Não serão custos do outro mundo”, diz Pedro Bandeira, “é muito menos do que se julga, serão suportados nos nossos, que agora contratamos a terceiros”, diz. E com garantias de resiliência, para os clientes terem sempre disponíveis as suas gravações mesmo que ocorram falhas num desses centros.
“É uma decisão comercial mas o cliente assim também não perde as gravações”, como pode suceder agora em caso de avaria das caixas, diz.
O modelo actual (das “set top box” com disco rígido) pode não ser abandonado, refere ainda o responsável da Zon, mas isso depende das opções comerciais que a operadora vier a tomar – até porque estas terão impacto nos seus actuais fornecedores de discos rígidos.
O sistema Timewarp está a ser olhado com atenção por vários operadores internacionais. “Já fomos sondados por diversas entidades do estrangeiro”, refere, não confirmando o estado avançado de negociações com um operador asiático."
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http://www.computerworld.com.pt/2013/01/31/timewarp-da-zon-em-testes-na-cloud/ |
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